Tag: jornalismo
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Imprensa escancara semana pontuada por feminicídios
O Fantástico do dia 31 de julho exibiu matéria bastante razoável sobre “feminicídio” (Jovem que ficou paraplégica depois de tentativa de feminicídio reconstrói a própria história); o final feliz de Bruna, que quase perdeu a vida por causa de um relacionamento abusivo, e agora está com o filho nos braços. A partir da história de…
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Caneta desmisoginadora (2)
Mais de 90% dos títulos, subtítulos e textos que reportam feminicídios têm problemas. A maioria desses, quase todos na voz passiva, merecia uma caneta desmisoginadora, uma correção, um refraseio. Ou seja, faríamos apenas isso do nosso tempo analisado a imprensa na cobertura desse e outros crimes de gênero. Mas tem uns que se destacam pelo…
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Mais uma história de morte matada contada feito morte morrida
No dia 12/7 (com atualização em 13/7), o portal G1 publicou a seguinte matéria: Homem invade casa de ex-companheira, comete feminicídio, assassina mais duas pessoas (todas parentes da vítima), deixando feridas outras duas. Essa é a história a ser contada. Estes foram os crimes cometidos pelo homem, “suspeito”: feminicídio, homicídio e tentativa de homicídio. Mais…
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Será o fim do CRIME PASSIONAL?
Aprovado pelo Senado Federal, no dia 06/07, projeto que proíbe o uso da “legítima defesa da honra” na defesa de feminicidas. “O PL 2.325/2021 altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) para excluir os atenuantes e redutores de pena relacionados à violenta emoção e à defesa de valor moral ou social nos crimes de…
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É morta a menina imprensa? (1)
Em editorial indignado publicado na segunda-feira (27), a Revista Azmina questiona o papel da imprensa na cobertura do Aborto e afirma que a cobertura ampla e responsável de direitos sexuais e reprodutivos não pode ser tarefa apenas do jornalismo de gênero. Salienta que aborto não é bandeira eleitoral assim como não pode sair dos programas…
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Encontrados mortos? Será mesmo?
Os corpos de mãe e filho só foram encontrados porque o feminicida procurou um batalhão da Brigada Militar numa cidade já próximo da fronteira oeste do estado gaúcho e confessou os crimes, dando detalhes da execução e localização dos corpos. Na matéria constam também os detalhes da tentativa de lavar roupas e da faca usada…
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Caneta desmisoginadora (1)
Ontem (21), um procurador municipal da cidade de Registro (SP) agrediu barbaramente a sua chefa após saber que ela tinha aberto uma investigação contra ele a partir de outras denúncias por seu comportamento agressivo e falta de compostura no ambiente de trabalho. Para quem viu o vídeo (não recomendamos pelo nível de brutalidade) é nítido…
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Editorial
Por que “Todas mortas?” Em quase todos os casos de feminicídio reportados pela imprensa, a vítima está simplesmente MORTA. Não foi assassinada, apenas encontrada morta, apenas foi morta. Sobre quem a matou, só sabemos depois, se é que sabemos. Essa foi uma das principais descobertas que fizemos em HISTÓRIAS DE MORTE MATADA CONTADAS FEITO MORTE…